A realidade que interpela a Diocese de Araçuaí e os horizontes que emergem e iluminam o Décimo Plano de Pastoral Diocesano.

INTRODUÇÃO

M.e. Pe. José Paulino.

Encontramo-nos no momento histórico com constantes mudanças. O documento de Aparecida caracterizou esse período como um tempo de “mudança de época” (cf. DAp, n. 44). Portanto, o ciclo atual trata-se de um processo em andamento. Consequentemente, nossas propostas pastorais devem ser consistentes e considerar a necessidade de um diálogo constante com essa realidade em transformação, como nos propôs o Concílio Vaticano II (Agiornamento) e também as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil (cf. DGAE, 6, 13ss). Na mesma perspectiva nos interpela o Documento 107 da CNBB ao nos apontar a necessidade de pensar e construir um novo paradigma pastoral.

Perante as rápidas transformações, os agentes de pastoral se encontram, não poucas vezes, perplexos. Segundo (CNBB, 2018), diante dessa perplexidade, surgem diversas possibilidades de reações: lógica da flexibilidade e mobilidade nos critérios, em todos os campos da vida (ético, religioso), lógica da individualidade em que a solução é para cada um, sem parâmetros gerais que ajudem a compreender o todo (sonhos pessoais em detrimento do comunitário), lógica do imediato cuja solução seja, em curto prazo, com sérias dificuldades para sonhos maiores e mais planejados que implique alguma renúncia e a mística do meramente tangível.

Cientes dessa realidade supracitada, a Diocese de Araçuaí convocou os diocesanos para esta Assembleia. Durante a preparação e realização ecoou e ecoa um forte convite de Conversão Pastoral. Em sintonia com as orientações do Papa Francisco, das Diretrizes Gerais para a Ação Evangelizadora no Brasil – CNBB – e o Documento 107, objetiva-se que essa conversão pastoral transforme as comunidades desta Igreja Particular em Casa de Iniciação à vida Cristã. Pressupondo esse alvo, é improtelável construir um Plano Diocesano de Pastoral através do qual seja possível promover a renovação das comunidades paroquiais: passar de uma pastoral de manutenção a uma ação pastoral missionária. É inadiável que, nessa elaboração se assuma o compromisso de retomar o primeiro querigma e, portanto, reassumir a essência da Igreja que é ser missionária (cf. AG, 2). Urge que nesse fito a Diocese aceite o convite do Papa para ir às periferias existenciais e aproximar das pessoas para acolhê-las nas situações em que se encontram.

Para ler o artigo completo, em PDF, acesse: Análise de conjuntura Eclesial

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